quarta-feira, 23 de novembro de 2011

sábado, 16 de janeiro de 2010

Destino Fundamental

Caminhando pela rua, com algo em mente. Uma esquina se avista. Olhe para um lado, pro outro. Para onde ir? Derrepende, algo surge em nossa cabeça, que em um instante, a opção desejada é escolhida. Se para direita, ou para esquerda. Mas ao longo da vida, fazer escolhas não é uma prática em vão, do mesmo modo que se faz uma decisão pontual, como escolher em qual rua seguir. Têm pessoas que são pacientes e não ligam muito para o momento atual que estão presenciando. Seria isso falta de juízo? As pessoas mais calmas são as que conseguem o que desejam, mesmo que para isso, precisam esperar anos e anos. Pessoas apressadas pensam rápido, são ágeis, e ligam muito para o momento atual. Ser ágil o suficientemente para alcançar seus objetivos pode ser prático, mas não o tanto em relação à qualidade.
Se algo na mente é guardada, uma ideia, objetivo ou o que seja para o seu progresso, fazer de tudo para cada vez aprimorar o destino é fundamental. Se não souber que rua seguir, o ideal seria pedir a ajuda de alguém. Essa ajuda pode ser benéfica, ou não. Levando isso para a nossa realidade, essa ajuda pode ser comparada a todos aqueles que podem influenciar na trajetória humana. No nosso caminho. Incomparavelmente a necessidade das pessoas a terem por trás algum apoio, seja um parceiro, amigo ou familiar. Infelizmente, ao longo dos caminhos, aqueles que não levam a sério continuam andando junto consigo, mas caminhando sempre pelas beiras, quase no passeio.

Posso estar equivocado, mas muitos daqueles que te observam andando corretamente pelo caminho, não ficam sossegados. Aqueles que possuem consideração por você ficarão felizes, e te apoiarão até a sua chegada. Te incentivarão, e até ajudarão, caso seje necessário. Mas têm aqueles que, não sossegados, farão de tudo para que seu caminho seje desviado, ou que você possa desviar dele: cai fora!

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Uma aula de história no almoço.

Oláaa, o post de hoje está um pouco grande, mas vale muito a pena ler! Muiito Obrigado pelos comentário do post anterior! Ainda responderei a todos, andei sumido, motivo: estudos. Pela compreensão, muito obrigado!Espero que gostem. TAMM

Rosa de Almeida recebe um convite para comemorar o dia dos namorados com seu marido, José Martis. Para saber como sua filha tem passado liga na casa dela, mas quem atende é o neto. "Você não gostaria de ir conosco?", pergunta ela. O neto, todo feliz pelo convite, primeiramente recusa, mas depois percebe a grande importância daquele convite, na sexta-feira dia 12. Quase 13.

O neto então arrumou e foi-se em direção ao restaurante combinado. Chegando, avista aquele casal todo amoroso sentados no ponto de ônibus, o esperando. Logo, o neto abre aquele sorriso no rosto e caminha em direção aos avôs. "Pensamos que você iria vir de ônibus.", indaga o casal, tendo imediatamente a resposta do neto, de que preferiu ir a pé para economizar, além que o restaurante não ficara distante de sua casa. Ao entrar no local, algo que o neto e sua avó não sabiam, os amigos do trabalho do José estavam todos almoçando no mesmo local, e veio todos cumprimentá-los. Admirações vinham a todo o momento, ficaram tão admirados com aquele casal, com a simpatia e cumplicidade que tinham. Chegaram de mãos dadas e com um sorriso no rosto, receberam todos da mesma forma que receberiam um filho. Alguns se despedem, e outros chegam.

E na mesa que estavam sentados os avôs e seu neto, sentam-se dois homens: um era certamente do Sul, pela fala típica e o outro ainda não se podia identificar, mas que era um homem rico em cultura isso se podia perceber. Esse último chegou à mesa e logo o do Sul foi indagando: "Chegou o Einstein", por ter o físico muito parecido, cabelos e barba branca. Esse "Einstein" senta a mesa, cumprimenta a todos e começa a afirmar que acha uma injustiça Albert Einstein não ter em sua terra natal, Alemanha, nenhuma rua dedicada a sua pessoa. Por não ter nenhuma estátua, nenhuma praça até então, dedicada aquele que formulou a teoria da relatividade. Ai afirmou: "Isso tudo porque Einstein era Judeu!". Começaram a falar sobre os judeus, e suas lutas durante a história. Os judeus, assim como os negros, eram perseguidos pelos alemães. "Se um judeu morrer sem justificativa é um absurdo, imaginam seis milhões de judeus morrerem, sem justificativa?", um deles propôs. Isso tudo é um puro xenofobismo alarmante, que aconteceu no passado, e acontece até hoje. O outro afirmou: "Isso tudo em apenas dois anos e meio!” Hoje, o número de perseguições presentes em todo o mundo é alarmante, a história se repete. "Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito.”, segundo o próprio Einstein. Com tantos argumentos, ficava difícil analisar a verdadeira opinião dos falantes. Algo bem interessante, é que deixaram bem claro o motivo por qual achavam que esses judeus eram perseguidos, "eles que ajudavam na circulação de mercadorias, eram pessoas muito ricas, cercadas por tesouros, jóias. Eles que começaram com essa história de começar a cobrar juros."

Um Alemão, e outro típico brasileiro sulista, com costumes Alemães, É de se espantar, mas estavam defendendo os judeus. Aqueles que, antigamente, eram perseguidos pelos alemães. Um assunto puxa o outro, a partir dai, começaram a falar da influência alemã no Brasil. Um deles afirmara: "Os europeus decidiram vir colonizar a chamada Terra de Santa Cruz, que hoje é aquela região ali que chama Brasil, sabe?" E todos riram. Começaram a falar dos costumes alemães presenciados no Sul do país. As construções, as casinhas todas formuladas, de madeira e com potes de flor na janela. Os costumes e a organização familiar. E essa influência toda, logo veio o assunto "globalização".

O mundo está cercado por tecnologias, essas que hoje não vivemos sem. Se temos algo, reclamamos ou queremos ter mais. O homem perdeu a consciência de valorizar a vida. Se o tempo hoje passa rápido, é por causa do homem. "O dia tem as mesmas 24 horas, a hora tem os mesmos 60 minutos, e cada minuto tem os mesmos 60 segundos. ", afirmou o Sulista. O homem vive para trabalhar, não aproveita nada. Se no Brasil, temos essa tecnologia toda, para o mundo desenvolvido, isso não é nada! Afirmaram da banalização da internet, do uso inconscientes dos jovens atuais sobre ela, seja através de sites de busca ou relacionamentos. A globalização permite em segundos, acesso ao outro lado do mundo. É bom por que se praticam línguas e tudo mais, mas os valores são perdidos, e hábitos também. Esses antigamente não tinham acesso a nada que temos hoje, até mesmo porque não existia. Os jovens de hoje já nasceram na era do computador, e não pôde ver por fora todo o andamento histórico para chegar ao que temos hoje. Um deles até afirmou, é algo que não vivemos sem. O alemão comentou que, em poucos tempos atrás, estava comemorando o número um milhão, de acessos em seu blog.

Esse casal são meus avôs, juntos há 47 anos. E o neto sou eu. Esse fato foi presenciado no dia de hoje, 12 de Junho de 2009. Dia dos Namorados. Feliz dia dos namorados a todos os casais, e aqueles que anos, compartilham o amor que têm, assim como meus queridos avôs.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Que distúrbio! A Inveja

Essa medíocre sociedade se incorpora a certos modelos que são extremamente abusáveis. O que é belo é aquilo que dá dinheiro. Ser bonito é andar na moda, usar aquele tênis lançamento do ano, ou aquele óculos com diamantes cravados. Ninguém olha para si mesmo, o próximo é mais importante (e como!). Têm pessoas que usam roupas para ficarem na moda, e não para serem a moda e ter seu próprio estilo. Ora, se uso algo na moda, estou sendo aceito na sociedade? Isso é verdade, para sermos aceitos, precisamos nos encaixar a certos padrões criados pela sociedade. Infelizmente, muitas pessoas intitulam outras coisas pelo rótulo. Ele pode até ser o “cartão-de-visitas” de uma pessoa, mas isso não quer dizer que o rótulo seja “a pessoa”. Conhecer o interior é fundamenta. Aquilo que é diferente denomina-se como algo estranho., causa constrangimentos e preconceitos. Como disse Luiz Gasparetto, “Enfrentar preconceitos é o preço que se paga por ser diferente”. E é verdade, preconceitos que geram violência, não só violência relacionada a crimes, bandidos e assaltos, mas aquela violência gerada pelo próprio homem, que fere sentimentos. A inveja é a maior delas. Fazer de tudo para se livrar dela é fundamental. Esse mundo distorcido tem muito o que mudar e desenvolver! Que distúrbio!

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Indivíduo versus Sociedade

Cada ser humano presente nessa grande bola denominada Terra, ao longo dos anos, após a sua luz, se vê inserido cada vez mais na sociedade. Ninguém é igual a ninguém. Cada indivíduo, cada ser, é inseparável. Responde pela sua própria caminhada. Ter a consciência de seus atos é primordial.

Se fosse fácil escolher viver sem nenhuma relação com o próximo, seria mais fácil a escolha de decisões na vida. Entretanto, somos todos inseridos em um contexto cultural, econômico e político, não abrindo chances de escapar disso. Este contexto que representa a sociedade. Nem tudo, mas grande parte de nossos atos, são refletidos na sociedade. Para ter uma consciência tranqüila perante os atos praticados hoje, basta pensar em suas conseqüências no amanhã.

O homem hoje, pensa muito em si mesmo. A sociedade consumista gira em torno das camadas mais altas da sociedade. O capitalismo se por um lado, possibilitou as transformações tecnico-científicas, de outro impediu que o homem compartilhasse com o próximo suas idéias e sentimentos. Tudo está mecanizado, pronto a ser utilizado e prático. Não temos trabalho para conseguir algo, a tecnologia está em alcance de todos. Basta cada ser saber utilizá-la de uma forma que possa proporcionar um benefício. Crimes cybernéticos, roubos de bancos, calúnias, difamações e injúrias, estão presentes na internet, meio que possui tantas coisas boas e ainda há aqueles que perdem seu tempo tentando fazer com que o próximo seja prejudicado. Isso não é pensar no próximo, nem em si mesmo.

Se para Karl Marx, a realidade concreta deveria ser o ponto de partida para um pensamento sobre a realidade mundial e o homem é capaz de pensar para entender seus próprios mistérios e a transformar a sociedade com eles, para Max Weber a realidade concreta proporciona a cada indivíduo uma individualidade de pensamento, este pensamento que se torna a partir do inconsciente e a sociedade pode ser compreendida a partir do conjunto de suas ações individuais, para Émile Durkheim os fenômenos não são limitados a uma ser, os fatos sociais têm uma importância mais relevate, comparando-se com a questão da individualização, a solidariedade entre os membros, a compaixão deve ser praticada.

O normal de cada indivíduo é pensar em si próprio, mas quando pensa no próximo, dedica suas ações de forma benéfica, podendo em seu íntimo-pessoal satisfazer-se de convicções que uma individualidade não o traria.Essa coletividade de ações proporciona uma mudança na sociedade. A sociedade em troca, também pode trazer uma mudança da individualidade de cada um. Desta forma, o homem é capaz de pensar em suas próprias ações e querer transformá-las, a todo o momento.

Estudam-se muito alguns pensadores. Em controvérsia, muitos que se distanciam de nós, pela época que viveram, mas que suas idéias são primordiais para nos ajudar na reflexão do pensamento. Não falando em alienação, e sim em outros pontos de vista que fazem do ser de hoje construir suas idéias próprias.

O caminho a seguir não é oferecido a ninguém, como aquela "formulazinha" de física para um cálculo comum, mas sim cada indivíduo é induzido pelo ideal de segundos, a trilhar o seu próprio caminho.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Responsabilidade, direitos e deveres: o jovem perante a sociedade criminal.


Eleições se aproximam, vários temas e assuntos são abordados pelos representantes políticos. Em conseqüência de vários fatores sociais, étnicos ou culturais, os crimes cometidos por jovens estão cada vez mais presentes em nosso cotidiano. Vale ressaltar que a violência é resultado de vários processos históricos. Antes, utilizada como disputa por comida, na pré-história, hoje por disputa de poder, status.

Quando nos deparamos com assuntos relacionados à violência, logo vem em mente a questão dos crimes comedidos por jovens e crianças, menores de 18 anos. Ao andarmos pela cidade, ao paramos em um sinal vermelho, encontramos meninos na rua. Essa cena se repete diariamente pelos grandes centros urbanos e, que já é comum para a população essa vivência. Em famílias desestruturadas, onde a pobreza é agravante, muitas crianças se refugam para as ruas em busca de ajudar seus pais no sustento das casas ou por fugir de abusos provocados pelos pais, violência doméstica. Por perceberem que o roubo é uma maneira fácil e rápida de conseguir as coisas, muitas crianças e jovens partem para o crime. Essas famílias, muitas vezes não possuem um conhecimento a respeito das leis e dos direitos humanos, na maioria das vezes, o que eles consideram um simples “tapinha”, para o conselho tutelar pode ser motivo de condenação e prisão.

Investir em educação básica nas escolas, como para muitos, não é o suficiente. A principal educação que um jovem se deve ter é pelos pais. Se não são seus responsáveis legais, quem irá dar a educação devida? A escola tem o papel de apenas conscientizar o jovem perante a realidade e de ensiná-lo, preparando-o para o futuro, que breve breve o aguarde.

Reduzir a idade da responsabilidade criminal para alguma inferior a 18 anos pode até ajudar ao combate de crimes realizados por crianças e adolescentes, estes que deveriam estar estudando. A palavra “Maioridade Penal” é muito forte enquanto estamos relacionando a esses indivíduos menores. Mas, deixarem praticar seus crimes sem nenhuma punição não é o aconselhável: mais centros de apóio com profissionais adequados a lhe darem com esses menores seriam o ideal, além de serem tirados das ruas. Não adianta nada, o menor receber apóio, com uma família desestruturada: ela, também deveria ser trabalhada. Países como, por exemplo, os Estados Unidos, em alguns estados, a maioridade penal é exercida após os Seis anos. É muito relativo quando se fala nesse assunto, cada país tem seu ponto de vista. Um jovem que comete um crime, não pode ser preso junto com aqueles maiores presos, deveriam ser analisados psicologicamente e submetidos a medidas sócio-educativas ou o cumprimento da pena longe das cadeias normais. Reduzir a maioridade penal não acabará com o número de crimes, é uma grande covardia não se preocuparem tanto quanto, há por trás dos cofres públicos pessoas de má índole e que por seus motivos desviam verbas: ninguém quer enxergar isso,

Vale ressaltar que, não apenas a maioria dos infratores pertence à camada baixa da população. Encontramos também estes, pertencentes aquelas consideradas o patamar da sociedade, muitas vezes conjugadas com drogas e ações nada respeitosas a sociedade.

Todos possuem direitos, estes que devem atender a todos. Cada um sabe de sua meta, de sua responsabilidade. Todos possuem dever, que devem ser cumpridos. Ninguém é melhor do que ninguém seja ele rico ou pobre, o menor infrator merece ajuda e não penalidade.

domingo, 8 de março de 2009

Primeiramente, gostaria de agradecer a todos pelos comentários do post anterior, o maior que já obtive no meu blog. Em uma blogosfera difícil, com pessoas que não se interessam muito pela leitura, fico muito grato quando vejo aquelas que leram e gostaram do que eu escrevi. O texto de hoje, fez parte d eum trabalho, onde tive que fazer um Editorial. Aproveitei o assunto, implementei alguns tópicos e esse será o assunto do post de hoje: Comer bem é sinal de comer muito? Pense nisso. Thiago Almeida M. Marques


Supermercados rodeados por guloseimas coloridas que atraem o consumidor, estes que são apáticos, atraídos pelo designer de um produto. Crianças insistentes aos pais em comprar doces. O mercado está deixando as pessoas ainda mais confusas na hora de escolherem o que devem ou não comer. Comer bem é um processo que possui um laço incrível com uma vida saudável.

Para algumas pessoas, a maior “diversão” é comer, seja por ansiedade ou por prazer, mas vale à pena reverter essa situação substituindo o prazer de comer, por outro, como sair com os amigos, praticar esportes, se dedicar a leitura e fazer outras atividades que possam lhe fazer bem.
Uma alimentação saudável é aquela balanceada, onde não faltam os alimentos necessários e que fazem bem a saúde. Comer bem não é sinal de comer muito. Podemos comer pouco, mas alimentos que contenham vitaminas, carboidratos, proteínas e minerais essenciais na vida humana, vitais para a reposição de energia. Uma alimentação exagerada e sem análise pode trazer problemas, como ingestão demasiadamente de gorduras, acarretando no futuro graves problemas de saúde.

Nunca pensamos em nossas vidas daqui a dez, vinte ou trinta anos. Cada um possui um tipo diferente de manifestação do organismo, pode ser que no futuro, a má ingestão de alimentos agora, pode acarretar problemas, pode ser que não. O mais importante disso tudo é saber escolher o que é bom na hora de ingerir os alimentos, sempre pensando no bem-estar e em uma vida saudável. As práticas de esportes e de outras atividades físicas ajudam também a manter uma vida saudável. Consultar médicos e especialistas ajudam a programar o melhor para as pessoas, em relação à dieta diária.


Não importa a aparência de cada um, mais magrinhas ou pessoas mais cheinhas. O fenótipo pessoal não corresponde à qualidade de vida das pessoas. Além de uma saúde sem problemas, outros fatores também podem influenciar numa vida saudável, como o estado emocional, relacionamento familiar e com os amigos, bem-estar e até mesmo o local de trabalho.
Decisões simples podem ajudar a melhorar a saúde, como estimar intervalos de tempos adequados entre as refeições. Comer de forma inteligente e saudável, e estar disposto a cada dia, de uma reeducação alimentar, quando essa educação for abalada por algo comido indevidamente.
Como um jovem fruto do meio capitalista, e fã nato de fast foot, ás vezes isso tudo em cima descrito por mim, não é pensando quando passo em frente a um Mcdonalds. Ás vezes, a intuição fala maior que a razão. Coisa de jovem, né?!

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Por trás daquela máscara

Sábado de Carnaval, um trabalho enorme de física para terminar. O telefone toca, era meu tio. Tudo combinado, dentro de vinte minutos passaria aqui em casa para irmos ao centro de Belo Horizonte passear. Sem um rumo, fomos a praça Rui Barbosa, mais conhecida como praça da Estação, um lugar repleto de marcas da história da cidade de Belo Horizonte.

A pedido de meu irmão e do meu primo, ambos pequenos, passamos no parque municipal. Nada sofisticado, mas famílias felizes se divertiam, casais andavam na sombra das imensas árvores. Sai para andar pelo parque com minha prima, enquanto meu tio, e as crianças estavam nos brinquedos.

Um músico, com seu piano em um determinado lugar, transmitia uma melodia suave e muito inspiradora. Parei, e viajei naquele ar musical. Atores caracterizados de palhaços estavam sentados em um banco, conversando e tirando fotos. Apertei o pé e fui embora, um pouco de receio a palhaços. Fomos comprar soverte. E não é que me aparece um daqueles que estavam sentados? Começou a fazer palhaçadas comigo e quando abriu a boca para falar, me deparei com um estrangeiro, um ser que tinha um dialeto diferente do jeito mineiro de ser, falava espanhol. Fiquei mega surpreso. Ele me falou que em instantes iriam se apresentar, que era pra eu e minha prima ir assistí-los. Esperamos dar o tempo e fomos. Um público não muito grande, várias crianças sentadas ao chão, me sentei perto e curti ao espetáculo de rua como se fosse uma das que estavam lá. Até participei jogando um vôlei invisível com um dos atores. Um espetáculo simples, mais muito bem elaborado, diferentemente do que estamos acostumados a ver. Sonoridade feita ao vivo, a partir daquele mesmo tecladista visto por mim anteriormente.

Ao final do espetáculo, se apresentaram. Fui descobrir que era um grupo vindo da Argentina, que estariam fazendo uma temporada de shows pelo Brasil. Já tinham viajado cerca de 1.500 km pelo nosso país. Infelizmente, não possuem nenhum patrocinador, vivem do dinheiro que arrecadam no "chapéu". UM ABSURDO. Bons artistas encontramos, o que falta é OPORTUNIDADE. O que vejo é uma falta de incentivo por parte não apenas do governo, mas também da população em relação a cultura. Nos últimos anos, a capital mineira está se ajustando e começando a entrar no eixo Rio-São Paulo, em relação à cultura, como teatros, shows e concertos em geral. Faltam-se lugares apropriados, estrutura apropriada e um público fiel apropriado,. Quando tudo ficar APROPRIADO, tudo andará apropriado a esse universo chamado cultura.

Por mais simples que possa ser, essa tarde será guardada para sempre, são momentos assim que nos fazes refletir que na vida, pequenos frutos sustentam como se fossem apenas um fruto grande. Se algum palhaço, falando em espanhol lhe abordar um dia, se comunique a ele e assista o espetáculo, por trás daquela máscara, há uma pessoa que quer apenas fazer o bem e trazer alegria a todos nós.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Amanhã com aquela estação

O mundo está rodeado por riquezas culturais, artísticas, étnicas e naturais, esta última que vem alertando a humanidade nos últimos anos. A abundância de riquezas faz o "bicho-homem" pensar que pode utilizar os recursos cedidos gratuitamente para o seu bem-estar e progressão. As consequências do mal uso dos recursos naturais são graves, desequilíbrio do ecossistema, animais extintos como o sapo-dourado-panamenho, que foi eliminado por um fungo que se disseminou devido ao aquecimento global. As emissões de CO2 na atmosfera aumentaram, indústrias poluidoras aparecem em qualquer terreno vago, um empresário pensa em ganhar, gerar lucros, ajudar na economia mundial. Mas como ajudar na economia prejudicando a biodiversidade? De um lado ganhos, de outro, perdas. Essas perdas que suprimam tudo o que se ganhou. É certo que o homem necessita do meio ambiente para sobreviver no trabalho, mas ele se esquece que também faz parte desse meio ambiente, e que só é possível se manter devido a ela, de onde vem o oxigênio que você respira? Nossas árvores estão dando lugar a erosões, solos poluídos e pobres, como aqueles encontrados no deserto. desperdício de água nas metrópoles, falta de água no nordeste. Seca e fome, enchentes no Rio Grande do Sul, chuvas que deixam o trânsito caótico, calor infernal. Essa é a bagunça que se tornou as estações do ano. Antes, sabíamos quando estávamos na primavera, olhando para os jardins, no outono com as folhas marrons e vermelhas caídas e árvores peladas, agora: você sabe me dizer em qual estação estamos? As estações mudam a cada dia, você tem algum palpite de qual será a estação do dia de amanhã?

Mais informações sobre os problemas mais encontrados no mundo, segundo a revista Veja*:

  • Cada habitante do planeta Terra utiliza 2,7 hectare do planeta por ano.
  • Cada brasileiro utiliza 2,4 hectares do Brasil;
  • Apenas nos Estados Unidos, cada um utiliza 9,4 hectare do país, por ano;
  • Metade dos rios do mundo está contaminada por esgoto, agrotóxicos e lixo industrial.
  • Se todos os habitantes do planeta tivessem o mesmo padrão de vida dos americanos, seriam necessários quatro Terras e meia para suprir suas necessidades.

*Editora ABRIL, Revista Veja, edição 2085 - ano 41 - nº 44, 5 de Setembro de 2008.

Semana corrida, início das aulas e do curso técnico, dedicação ao vestibular 2010. Estudos dobrados, atenção aos parâmetros mundiais. Sem esquecer de produzir, é claro. Conteúdos aqui abordados agora se diversificarão. Mudar ás vezes é preciso! Grande abraço! T.A.M.M.

sábado, 31 de janeiro de 2009

Sentimento momentário

Eu gostaria de saber o por que da existência humana. Homens modificando o mundo, inveja ao redor. Não sei o motivo de tanta ganância. Nesses últimos dias vim refletindo muito, cabeça atormentada e sinceramente, muito confusa. Ao mesmo tempo que eu estou feliz, pensando estar vivendo a melhor fase da minha vida (sempre pensamos nisso), acontece alguma coisa. Um dia, um passeio legal com a família, amigos, namorada, cachorro, gato, seja quem for; outro nem se quer lhe dão atenção. O que fazer? Correr atrás? Disso eu já cansei. Faço de tudo para chamar atenção, e agradar, mas não recebo em troca o carinho e a atenção que gostaria. Posso até ser aquele menino mal amado, em que possui um grande défcit de sentimentos, mas de vez em quando receber um agrado de quem se gosta é muito empolgante e estimulante. Não sei o que fazer, me internar em um hospital para doidos, com um único motivo: de querer compreender as pessoas e não conseguir. Ou posso também abandonar todos, ficando sozinho, um verdadeiro egocentrismo. Não quero ficar sozinho, eu preciso de carinho, preciso de amor, preciso de união. Sem união, o que fazer? Descomprometimento com a vida, nada recipocro, falta de atenção perante os filhos, perante aos amigos, a namorada, seja quem for. Falta de viver. Perdendo os melhores momentos da vida, ao lado de quem gosta. Viver na redundância, esperando o que se quer bater em sua porta não é válido. Devemos correr atrás de nossos objetivos, mesmo que sejam objetivos futuros. Pensar: "aa, quando você crescer vou fazer isso e aquilo", é algo extremamente sem nexo, devemos a cada dia, lutar para conseguirmos o que queremos, só nós podemos fazer isso (por nós mesmos), mais ninguém.

Um simples bom dia, um bom abraço, ou uma palavra carinhosa, é disso que gostamos. Silêncio geram conflitos, gesto que tem um significado profundo. A falta de comunicação entre as pessoas se torna tudo mais difícil, "Quem tem boca vai à Roma". Jovens passam horas em frente ao computador, teclando em messengers, ao menos sem conhecer quem está do outro lado da tela, muitas vezes utilizando artifícios para se destacar e se mostrar especial. Chega na realidade, cara-a-cara, tudo muda. que se conversava no messenger não se conversa mais, a timidez pode ser algo presente, e que não é possível descartá-la.

Um banho gelado tomado, idéias novas na cabeça para serem aqui escritas, mas o que se está subscrito é o essencial para expressar a minha verdadeira opinião e sentimento momentário. Pode ser que daqui uma hora, daqui um dia, um ano, uma década, um século eu já tenha conseguido entender a razão disso tudo, e venho novamente escrever o que eu descobri.

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